As pessoas costumam falar que eu sou indecisa.
E eu sou.
Eu não sei escolher entre fast food ou hamburgueria artesanal.
Eu não sei se quero sair ou beber em casa.
Eu não sei se vou de shorts ou calça.
Eu não sei se sou carente ou desapegada.
Eu não sei nem minha cor preferida.
Mas eu não preciso saber.
Eu percebi que as únicas decisões que eu tomo são as que realmente importam.
Eu escolhi minha faculdade.
Eu escolhi me esforçar pra chegar em algum lugar.
Eu escolhi aceitar um emprego que tinha tudo pra me fazer surtar de ansiedade (e fez).
Eu escolhi o momento no qual eu ia desistir das coisas.
Eu escolhi falar uma das coisas mais difíceis de se falar pra alguém em estado terminal.
Eu escolhi até que ponto valia a pena insistir em algo.
E isso eu precisava fazer.
Todas as coisas importantes da minha vida eu quis decidir sozinha.
Eu quis decidir sozinha pra não poder culpar ninguém depois.
Pra acreditar que eu posso tomar decisões certas.
Pra acreditar que se elas forem erradas eu vou aprender e tirar algo bom disso.
Eu quis decidir sozinha pra confiar mais em mim.
E, caralho, eu tô me tornando uma pessoa que me deixa bem feliz.
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