22 de novembro de 2011

Eu rezo, sim.

Deitei sem sono.
"Ei, como está? Quando tempo que a gente não conversa. Se essa história que dizem pelos vãos do espiritismo for verdade, espero que você já tenha saído do hospital e esteja num bom lugar. Você assiste minha vida? Você vê tudo o que a gente faz por aqui? Espero que você esteja bem e sorrindo, sem dores. Espero que ele esteja sorrindo ao seu lado. Cuida da minha mãe, cuida da minha tia. Cuida de quem você puder cuidar, por favor. Cuida de mim e alivia minha dor... Não, não cuida de mim. Pode deixar que, isso, eu mesma faço. Só quero seu abraço, seu carinho e seu colo. Só quero te sentir outra vez. Me visita essa noite, me traga um pouco de paz. Por mais que pareça que eu fique triste todas as vezes que penso em você, é apenas saudade. Me faz bem lembrar do seu sorriso. Vem me dar seu ombro pra eu chorar antes de acordar, pra eu seguir os dias que estão por vir".
Dormi, não sonhei.

(Estela Seccatto)

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